ver a comoção do rosto, do olhar, onde se perde a
conclusão
da frase; ouvir os sons das palavras, já só vagas interjeições;
sentir o mesmo corpo, flutuante, numa espécie de vontade
sentir o mesmo corpo, flutuante, numa espécie de vontade
própria e sem outra, vontade, para além daquela que ócio
produz para sua satisfação e deleite; no movimento que
se repete para além do acto, já liberto da definição, da
acção,
das convenções, do corpo, como uma memória, um ideal
de energia, aparentemente infinita, onde a finitude,
ou o seu inverso, deixaram de importar: a própria paz:
se me quiseres sentir, percorre o silêncio que nos
medeia. Um longo, imprevisível e caprichoso oceano
que se agiganta à medida dos medos de quem o cruza.
[massivo]
Uma despedida, de quem não se quer despedir... e ficar apenas com uma memória... pelo menos, assim interpreto este teu vibrante poema...
ResponderEliminarJá não passava por aqui, há algum tempo... as últimas semanas foram bastante atribuladas por acontecimentos vários... mas finalmente aos poucos, com tudo voltando a entrar nos eixos, já tenho mais algum tempo, para a Net...
Conto vir por aqui, amanhã com tempo, apreciar alguns dos teus últimos posts que não tenho tido oportunidade de comentar.
Beijinhos
Ana