a ria abandonou a fundamental igualdade
a cidade está desampara e frequente
à mercê dos esgares do frio palpável
que a realidade arrasta indefinidamente
e que invariavelmente se expande
sustenho a respiração
reuni as memórias em espirais que cingem
apenas a eventualidade
numa caminhada nocturna
e partilhei designações na acidentalidade de abraços derivados
que invento para o gáudio do entendimento reiterado
regresso pelas mesmas vielas de pantomimas
num ponto de inflexão indefeso e desconexo
onde não há qualquer glória
apenas resistência que roça o benigno desapego
Rike!
ResponderEliminarA ria, Aveiro, as tuas palavras, aparentam juntar-se num desalento que arrastas para um brilho poético tão teu, que te imagino a sorrir.
Beijinhos!!!
Foto e poema lindos. Nem sei o que dizer, e já fiz vários "ensaios", tentativas...
ResponderEliminarEstive aqui e gostei!
Bjks