a vida interpela e atropela
caminho para o luar de um pedacinho de campo
respondo-lhe que venho do mar
fui a favor do vento
volto na volta contra
a salvação terá morrido na praia
o contratempo é contra o tempo
o mundo está dentro e além de mim
ainda na parte baixa da rua de baixo
nas folhas que caem da minha vida
eu conheço-me
a dor procura o caminho perdido
Aqui, quero destacar o último verso. A procura do caminho perdido, não do tempo, mas do caminho.
ResponderEliminarGosto do poema, da sua cadência. Gosto!
Bjks
vamos tantas vezes a favor do vento, talvez seja o caminho mais fácil, mas nem sempre nos leva onde queremos
ResponderEliminarbeijinho
Um marulhar que lembra as idas e vindas, os encontros e desencontros por todo o tempo e contratempo de uma vida. Assim é, se lhe parece...já teria dito um poeta, há muito e muito tempo...
ResponderEliminarGosto muito do que escreve, Henrique! Beijos, da Lúcia...
Muitas vezes perdemos o caminho por ser necessário tomarmos novas rotas...
ResponderEliminarUm abraço!!!