ela vai numa arruada
ortográfica
fala acerca de teoremas
de um moliceiro de papel
com marnotos argonautas
que recolhem os sargaços
há cerca de um mês
e rodopia sem cessar
em pontas rasas
de pontas de faz de conta
até a ponta do cais
que tem na ponta da língua
parceira do ramo
a cerca de alguns metros de mim
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado, pelo seu comentário!