quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

condição

   


ficaria ali indeterminadamente
imóvel
fustigado pelo vento gélido
a olhar para o horizonte
para os confins da instrução do mar
mas a noite apagou o traço e a linha
e agora estou em parte incerta


   

4 comentários:

  1. Sobre os meus comentários anteriores, que apaguei: A embrulhada era de tal ordem que nem com emendas sobre emendas... Desculpa, Henrique! Senti necessidade de por ordem no discurso.
    O que eu quero dizer sobre o "post": Por vezes ficamos expostos às condições extremas, mas há um momento em que já não é possível... E partimos, mesmo sem saber para onde, ou vivemos essa sensação de partir, ainda que possamos permanecer no mesmo lugar.
    Senti na pele o frio, num lugar junto ao mar, com o olhar distante, em reflexão, e a noite a chegar, a por um ponto final.
    Gosto do poema e da imagem.
    Bjks
    :)

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