Num processo sensorial, absorto, sentencio:
Está frio.
Retrai-se o silêncio,
Que percorre, lenta e várias vezes, a paixão,
As circunstâncias e os momentos do caminho de água.
Silêncio, por vezes só; por vezes agarrado, altivo,
À proa erguida e garrida de um moliceiro.
A laguna e o vento bradam às almas perdidas de amor,
Em uníssono, e apregoam a loucura da calmaria,
Numa alegoria de razoabilidade, onde o frio é uma benesse
E, então, o rocio arrefece, congela,
E eu, sem o ser, faço parte do sincelo.
Olá, acabo de visitar seu blog e segui-lo. Lhe desejo foco, sucesso e força. Que conquiste muitas realizações através do mesmo. E também convido você e seus/suas leitores/leitoras a conhecer o meu blog: toobege.blogspot.com.br . Beijinhos e espero você lá também *0*
ResponderEliminarSem brejeirice, digo que tu podes (cada um de nós pode) fazer de cada dia um dia mais quentinho, apesar do frio. E sim, sem o ser podemos fazer parte.
ResponderEliminarGosto da fotografia, do poema e das suas imagens, como o silêncio retraído em caminho de água, só ou altivo, emproado...
Bjks
Que lindo, Henrique!!!
ResponderEliminarA Ana Bailune partilhou o seu post na google +. Passei por aqui. Gostei. Vou voltar.
ResponderEliminarSe quiser visitar-me estou. entre outros, em http://caminhos-labirintos.blogspot.pt/.
Ainda não fiquei seguidora do seu blog em virtude das idiossincrasias do computar que estou a utilizar.
Até sempre
Teresa