um ligeiro fervilhar
e era a manhã que despertava
há muito que eu não dormia
e ao levantar-me olhei demoradamente
através dos vidros da janela
primeiro eu vi e senti e depois persenti
sob a capa branca do sarcasmo da geada
onde hiberna uma ou outra serpente
permanecem algumas sementes de palavras
subsistem as parcas sementes de afectos
sem parkas ou amparo
em silêncios que não pedem um natal
Poucos, mas existentes, essas sementes e esses sentimentos. Abraço.
ResponderEliminarOs silêncios, em qualquer altura, em mim, pedem sempre Natal.
ResponderEliminarAbraço
12 versos que me dizem muito.
ResponderEliminarBjks
Os silêncios incomodam mais que os gritos...
ResponderEliminarUm belo poema, beijos!