quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

no momento simples e definido


cais dos botirões e dos mercantéis e praça do peixe



já excedi o tempo e o espaço de proferir um palavrão perdido
ainda assim consecutivamente a minha essência não faz sentido
o norte e o leste não está gasto nem o oeste e o sul foi esquecido
quando chego interrogo-me sobre o porquê de ter partido
recordo o porquê de não poder ficar quando parto partido
todos os dias te escrevo sem cansaço mas cada vez mais dorido
a vida dói-me de todas as formas mesmo quando não tem doído

 
  
   

3 comentários:

  1. A vida pode mesmo doer...

    Bela foto de Aveiro!

    Beijinhos Marianos! :)

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  2. Satírico qb!... :)
    E profundo, poético!
    Mais do que um estado de alma, é o tempo e o espaço, que se excedem, a natureza das coisas, os caminhos: sentimentos, sensações, vida!
    Bjks

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  3. A poesia agradece esse tempero...
    Como a dor enfeita o poema!
    Um beijo!

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