Balanço os sinais inócuos ao sabor das ondas e da brisa
húmida e fria. Enceto um diálogo mental, imaginário, e verto sociabilidade com
os peixes em negação. A areia, ligeiramente humedecida, também, adere aos
sapatos, resoluta em não deixar negar a presença, ainda que fugaz.
Termo!
Outras personagens, no mesmo lugar, disputam a atenção.
Surtem o ar com vocábulos perdidos e soltos, que aparentam servir de nada e
para tudo, numa elevação propositada da voz, enquanto outros, ainda, segredam e
sussurram. Todos promovem, afinal, o alheamento e confinam a permanência.
É bom ou mau parar de falar?
ResponderEliminarÉ bom ou mau parar de falar?
ResponderEliminarOlá, S.o.l.! Bom dia!
ResponderEliminarDepende das circunstâncias. Por vezes é bom, porque bastam os gestos ou são necessários gestos. Outras vezes o silêncio perturba. No caso, um diálogo que era verdadeiramente um monólogo (my self and I), foi bom.