Letras, palavras, frases, versos, rimas, sílabas métricas, poema e poesia a parte, ressalvo a vontade de manifestar o meu maior apreço, o meu mais nobre sentimento, a minha mais pura admiração e veneração, perante dois dos grandes pilares da minha existência. Pode ser escasso o meu tempo, e pese embora o anonimato e o ser comum, não quis deixar de partilhar convosco uma genuína verdade de uma humilde dedicação.
Para
além de um anónimo festejo
Em
compensação tenho duas grandes Mães.
Sim, querida
avó, és tu minha Mãe também!
Para além do
banal do ritual dos pães,
Amam-me, e
deveras, como mais ninguém.
Sei que
ausente também estou presente,
Sei que
maduro ainda sou preocupação.
E sinto-o
como um filho sabe e sente.
Há o passar
das muitas noites veladas,
De guarda, em
cuidado e desassossego,
Mal dormidas,
sentidas e choradas.
Horas de grande apoquentação e apego.
Horas de grande apoquentação e apego.
Lágrimas por
dolência e por alegria,
Derramadas
com semelhante fervor,
Enxutas pelo
abalo de nostalgia.
Recordo e
acarinho as ternas vivências
Que
fermentaram o meu crescimento,
Um pacato
recanto sem audiências,
Mas tanto e
tão meigo contentamento.
Grandes Mães,
primeiro alternadamente,
Logo em simultâneo, sem competição,
Cada geração
com a sua semente.
Para além de
um anónimo festejo,
Amo as duas,
neste período sem amor.
Agradeço-vos
a vida e o desejo,
A bondosa
dedicação sem favor
E toda a
fortuna dos sentimentos.
Aninho-me na
afectuosa lembrança
De tantos e
tão extremosos momentos.
Honrarias,
flores ou beijos nada são
E de nada valem,
nem interpretam,
Nem
representam a séria sensação
Que tais
puros amores acarretam,
Que outros,
espontâneos, despertam e ateiam.
Amores, dos
amores desprendidos,
Que só as
mães conhecem, ensinam, semeiam.
Hummm, era isto que se passava então.
ResponderEliminarHá sentimentos, pessoas que nos dizem tanto que por mais que digamos/escrevamos não conseguimos expressar a totalidade do nosso sentir.
Quando perdi a minha avó, senti (sinto) que perdi a minha mãe. O meu colo, o meu aconchego, aquelas mãos Henrique... mãos calejadas pela vida que me protegiam.
Isto não faz sentido para muito gente, nem tem que fazer... sem palavras, apenas e tão só com muito amor.
Beijinho e abraço.
Meu amigo uma linda homenagem a quem nos dá o ser uma e outra vez. Porque se uma hoje é mãe a primeira já o foi e volta a sê-lo. E não há no mundo seres mais abençoados ou que nos queiram melhor, nos amem e perdoem ajudem e não julguem que uma avó e uma mãe! A primeira com mais compreensão e amor ainda. A segunda com todo o altruísmo e querer dela pelo seu filho! Por quem daria a vida, logo imagina como a avó, lhe quer, também sendo mãe duas vezes. A minha avó quando morreu foi um choque violentíssimo e ainda hoje vive em mim, me faz correr lágrimas que nascem nos olhos mal a lembro. Não há explicação nem quantificação para este amor que nos é dado que jamais se repete numa vida Henrique! Porque jamais haverá amor assim. Meu amigo com todo o amor do mundo e com todo o respeito, muita fé que tudo corra pelo melhor e que possas ter os teus dois amores presentes. Com o meu afecto e grande amizade, admiração um beijinho às duas. Com muita reverência e orgulho. Embora não as conhecendo vejo em ti um exemplo. O filho que qualquer mãe e avó gostaria de ter. Abraço apertado amigo. Lindo gesto!
ResponderEliminarBeijinho e abraço, Sol.
ResponderEliminarNão tenho muito mais a acrescentar, ou melhor, falta-me o ânimo para o fazer, mas não queria deixar de te agradecer, Noctívaga!
ResponderEliminarBeijinho e abraço!