fico imóvel, depois
de um dia inóspito e inevitável.
concluo, enquanto crepitam poemas nas gavetas,
apinhados de palavras que se isentam e corrupiam
em papéis mirrados e independentes da cidade,
que eu também sou o fim deste tempo e deste dia
quebrantado e apinhado de chuva vazia e inabitável,
ainda que o mar
tenha vagas menores do que as minhas:
as minhas descomplicadas vagas de dispensável espera.
Um dia assim, cheio de arrotos incómodos e suplicantes de paz?
ResponderEliminarAbraço