quando se é o pombo na cidade
quando se possui apenas as penas
sem garantias e sem coberturas
e se emprestam plenamente as asas
de que serve o calor da realidade
quando chegam os desconhecidos
e nos esvaziam com zonas exactas
é o frio do fim da tarde que nos acalenta
clandestinamente a coberto das palavras
na trepidez de sonhos que perdem a vez
é a espera que nos apressa nos jardins
em trilhos da história que se assoma
A Urbe comporta tudo isso, até os pombos, muitas vezes sem asas.
ResponderEliminarLindo poema.
Um muito feliz Dia do Pai.
Beijinhos
Hoje já não me restam muitas palavras. Foi muito bom ler o teu poema.
ResponderEliminarAbraço