eu não vi a rua
por onde passo tantas vezes
a ria deserta aguarda por mim nos canais em extinção
desprovidos das
marés por uma parábola de neblina
eu não espero a ria
que não pode vir
assim como o ocaso
que perdi num eclipse de oportunidade
as palavras
desarrumadas brincam com as imagens dispersas
numa melancolia compassada
que se escreve
e fazem vénias à
saudade que alimenta a esperança da luz
a rua por
onde passo tantas vezes não me viu
Bom dia, Henrique. Lindo poema! Hoje também escrevi sobre estradas. Depois eu posto. Abraços.
ResponderEliminarHenrique,
ResponderEliminarHoje venho lhe fazer um convite! Estou escrevendo em outro espaço com mais amigos, pois o Infinito Particular desapareceu sem que eu consiga achá-lo.
Já fiz de tudo, mas como não consegui resolvi blogar em outra página onde fui muito bem recebida.
O blog é de excelente qualidade e muito bom gosto e sou autora por lá e posto regularmente. Se desejar visitar-me ficarei muito feliz e se quiser nos acompanhar será uma honra.
Lindo dia e um enorme abraço!!!
http://refugio-origens.blogspot.com
A rua não nos vê, quando nós mesmos não somos capazes de nos ver...
ResponderEliminarBelo poema!
Beijinhos Marianos, Henrique! :)
Saudade... Henrique, muito bom!
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