A quimera corre da mão dada com o desengano
Na areia da costa
Sob um horizonte profundo e mundano
Que aguarda resposta
Dizem que fiquei só
Gosto de ficar a olhar o oceano
Aqui onde termina a dó
E principia o profano
A tecnologia que os aproximou
Separa-os, por fim
Numa alegoria que nunca se desenhou
O anjo estava ocupado com outros dilemas
No assomo da fé
Enquanto as emoções ganharam diademas
E marcas de remate em rodapé
Dizem que fiquei só
Gosto de encontrar-me aqui
Até quando o ar aparenta filó
Mesmo quando estou sem ti
O impulso extrai a ordem
A rede que ficou para trás
E o ar espera que o acordem
Quem é o anjo que desfila
E com quem a quimera corre agora
As legendas soltam-se e saltam em fila
Na generosidade que dilata a demora
Dizem que fiquei só
Gosto de estar neste lugar ermo
Onde só eu cumpro a promessa de pó
De um anseio enfermo
Embora desponte um transparente nó
Descubro-me por cá
Ainda quando dizem que fiquei só
'Rique, olá!
ResponderEliminarO «anjo» um transporte e «só» é um isolamento, certo?
E gosto! Gosto mesmo.
Beijinho
«Salut!»
EliminarSim, absolutamente, certo!
Beijinho
Tu est d'une candeur magnifique...
Eliminar...Oui, bien sûr, ma cherie!...
Eliminar[Eh! Eh! Eh!]