Em algum lugar está unido
Sobre o pó sobra a água
Sobre a chama sobra o gelo
Um ruído ensurdecedor munido
Proveniente de onde içam a frágua
Onde estão reunidos sem selo
Os beijos rolam omitidos
Numa encosta silenciada
Apartada e desconhecida
Com declives cingidos
E vegetação vendada
Com data-limite vencida
Não há ar suficiente para albergar o enredo
Há fôlego para outro beijo
E aquele conhecedor medo
Sobre a cama sobra a promessa
Sobre os corpos sobra o descanso
E neles satisfação impressa
É bom poder ler tão bonitos poemas. Obrigada Bfsemana um beijinho
ResponderEliminarOlá, Verniz Negro!
EliminarEu é que agradeço, a visita e o comentário generoso.
Beijinho e um bom fim-de-semana para ti, também.