Olho para o chão velho onde desaparece
A erva que ninguém pisa há anos
No lugar em que se perderam os enganos
E a vontade já se abandonou e esquece
Balança um raio de Sol em prece
Uma nuvem perdida em planos
Laços que envolvem arcanos
E o ponto consumido adormece
Une-se o desinteresse à renúncia
E os efeitos de uma pronúncia
Lançam o sopro da passagem
Cruzam e correm em denúncia
Formados na própria aragem
Que conduz o termo na derradeira viagem
Um pronúncio de contrariedade, que se repete; uma esperança, num última arremetida.
ResponderEliminarUm soneto com muitas imagens.
**Queria dizer: «numa última arremetida».
EliminarObrigado, Laura!
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