era uma vez a possibilidade que me levou ao abismo
onde qualquer amor impossível nos conduz.
recordo os dias em que quis beijar
e os beijos ficavam ali a flutuar em optimismo,
naquela ânsia e vontade que seduz,
e os lábios encontravam somente o ar.
recordo os dias pejados de eufemismo
em que pretendi abraçar simplesmente
e o abraço era aqui em mim, para alentar,
na acidentalidade de um absentismo,
sempre com um mimo apertado e diferente.
depois, a ternura saía num pedaço de papel
de onde me surgiam braços e lábios,
em símbolos e momentos que eram mágicos e sábios.
com eles atravessava o mundo montado num corcel.
recordo-me dos dias em que quis ser a fantasia
e a eventualidade que me levou ao entendimento,
no paradigma dos dias que eram esquissos e correria:
a possibilidade era a ironia dos sentidos e do sentimento
e o abraço ficava na neblina inquieta e ribeirinha da
poesia…
Preciosas letras Henrique... adornada de una fotografía que irradia luz !
ResponderEliminarTe deseo una hermosa noche, besos.
http://sombriabelleza.blogspot.com/
Fico, positivamente, sem palavras, Henrique. É lindo, cheio de ternura, de vida, de nostalgia amena...
ResponderEliminarÉ sempre uma surpresa!
Parabéns! Bom fim de semana!
Bjks