distraidamente, encontrei-te num poema
incompleto e perdido num bolso de um casaco
nem tu sabias que andavas por aqui
e disse-te «– olá!» quase sem querer
quase sem perceber que eu já estava ali
para me recordar que és real
se tu não estás, quando tu não estás
(e tu não estás) e apareces assim, sorrio
repleto de sombras e sol. recordações
gosto que aperta as mãos que saem do papel
não há um «para sempre» conhecido
naquele «para sempre» incompleto inacabado
Para sempre... é bom ou mau o para sempre?
ResponderEliminar«[…]
Eliminarnão há um «para sempre» conhecido
naquele «para sempre» incompleto inacabado»
Nestes «para sempre» cabem a incógnita, a indefinição/ambiguidade… Para quem o bom e o mau são relativos. Contudo, um para sempre, em si, bom ou mau, contém, a partida, uma porção generosa de tempo. Numa grande quantidade de tempo cabem muitos pequenos (ou grandes) nadas, e um nada pode fazer tanta, ou toda, a diferença e mudar completamente o rumo inicial (para o bom ou para o mau, sabendo que o bom e o mau são, eles próprios, relativos).
Mas teríamos pano para mangas... [:)]
se aparece, é porque está... sempre.
ResponderEliminarum poema muito bom.
:)
Una imagen tan real como su presencia!
ResponderEliminarBella entrada, besos!