eu estou pacificamente eriçado
e subo uma oitava em silêncio.
vê a música no meu olhar rendido.
as palavras dançam dentro de mim,
e cicatrizam;
ganham novas formas e confidências;
articulam encantos sem idioma.
deixa-me ser fútil ao teu lado,
com o meu fútil lado de dentro despido,
e ficar imóvel futilmente,
sem tempo verbal,
com os dedos em estado tribal.
Há futilidades tão agradáveis! :)
ResponderEliminarUm poema que, antes pelo contrário, é profundo e belo, ele próprio com belas imagens, à semelhança da fotografia!
Até breve!
Bjks
Fútil? Jamais...
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