guardo memórias 
não reservo rancores 
por sentir na própria pele 
no menos bom ou no melhor
do melhor ou do não tão bom 
o ameno e o agreste 
em qualquer sentido 
num qualquer extremo 
relevo ou reentrância 
a temperatura ou o toque 
nos seus vários gradientes 
pele a sentir na própria pele
a minha pele despelada
sem pele a minha alma
Eu, hoje, estou "chorona" e rugosa, como essa casca de cortiça. :)
ResponderEliminarMais um poema que sinto de forma intensa, em mim. Lindo!
Bjks