sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

fronteira oblíqua

  


guardo memórias
não reservo rancores
por sentir na própria pele
no menos bom ou no melhor
do melhor ou do não tão bom
o ameno e o agreste
em qualquer sentido
num qualquer extremo
relevo ou reentrância
a temperatura ou o toque
nos seus vários gradientes
pele a sentir na própria pele
a minha pele despelada
sem pele a minha alma



1 comentário:

  1. Eu, hoje, estou "chorona" e rugosa, como essa casca de cortiça. :)
    Mais um poema que sinto de forma intensa, em mim. Lindo!
    Bjks

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