A ria amarrada ao cais, ao sabor da maré da praça
com ondas adormecidas; o rumor das árvores
com os silêncios de leitos vazios; pedacinhos de terra
que sobrevoam a cidade sob a forma comum de aves
tão diversas; o adeus do sol, que lava as distâncias
que a noite já não poderá vestir; o recolher opcional
das formigas das palavras… Instante suspenso, denso,
que encontra a própria forma e determina o objecto.
Imagens que patenteiam o amor visível aos olhos
e que procuram os olhares para adormecerem serenas
em outros contextos do céu que ascende pelos ramos
do coração. Coração, uma outra forma manhosa
de chamar quem se ama, ou de dizer: amor!
[massivo]
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