Os lábios comprimem-se, como se pretendessem ajudar a
suportar
as imagens pálidas e vagarosas que parecem chegar em
suores frios.
Poderia dizer que a minha razão e o meu coração estão
noutro lugar.
Afasto-me das almas mais problemáticas, aquelas que se
cegam e cegam.
Que cidade é esta, onde vogam rostos fechados e imperturbáveis?
Que parte de mim eu sou neste canto remoto e frio do meu
ser?
Hoje perdi as árvores, perdi a ria, perdi a vontade e o meu
nome.
E não é sobre mim, mas sobre coisas que eu, de alguma
forma, experienciei.
A luz vermelha, do semáforo, aguarda que eu passe. Aperto-a
ao peito.
[massivo]
olhar atento, as pessoas estão frias e os sorrisos morreram nos lábios...é um facto
ResponderEliminar:(
Há dias em que passamos por eles no vermelho... de proibição de os lembrar...
ResponderEliminarDepois há aqueles dias que nos enchem de esperança... que desejamos que durem para sempre... e que sempre passam tão rápido... vivemos para esses dias... para os poder abraçar... Só temos de saber esperar pelo verde...
Beijinho
Ana