Há, claramente, momentos de silêncio; de outro tempo;
de manhãs que acordam prometidas ao acaso, aos pássaros,
as raízes emaranhadas; independentemente do tempo.
No entanto, tudo é tão relativo e as próprias palavras
nem sempre conseguem assegurar a sua própria forma
ou a sua consistência, surpreendidas no cais, pelo
amolador.
Regresso a Outubro, às folhas das árvores, por entre
folhas
de cadernos e blocos de onde nunca saí. Regresso ao
vento,
ao frio; à congeminação da alegria de te voltar a ver; à
tua boca;
à casa que chama por nós, com a promessa da chama da
lareira;
à ponta dos dedos; aos olhos; à imaginação; à fragilidade
do céu,
de onde as nuvens hão-de cair para a banheira de mais um
sonho.
[massivo]
Parabéns e solta as tuas palavras! :) Continuação de um dia feliz! Muitos beijinhos!
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