eu estou num reflexo perdido e distraído de erosão
da metáfora oferecida pelo atalho com vida
nas carícias de um poema com tantas formas de amar
mimos a braços com o fulgor de um espelho aberto
que mostra todas as cores de um sonho que anda errante
e que me toca com a sua longa sombra dançante
na agonia da nudez e mutismo de um vento reservado
vindo da sede e da diligência ancestral de suão
é difícil recuperar a razão para um vento assim
quando os olhos não se encontram e a pele não se sente
quando a deriva geográfica se une à deriva da memória
um dia eu vou voar nas palavras que não acontecem
pelas determinações da consciência do amor metafísico
para entrar por inteiro e completamente na vida pintada
Um poema tal qual o vento trazendo carícias.
ResponderEliminarO que seríamos sem a grandiosidade das palavras e das imagens?
Perfeito Henrique
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"quando os olhos não se encontram e a pele não se sente"... é morrer de agonia... mas o vento sempre sopra, e tudo muda...
ResponderEliminarEm êxtase poético!
ResponderEliminarFica uma sensação tão boa... Sem palavras, adoro este poema!
...Bom fim de semana! :)
Bjks
Que tengas un hermoso fin de semana, preciosas letras!
ResponderEliminarBesos.