sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Entre o crepúsculo vespertino e o matutino





Por vezes, a cama é um lugar enorme,
Incomum e com asas;
A noite, um céu descomunal, exuberante,
Progressista e em mutação;
O sono, um manancial de pensamentos pululantes
Que se transformam em sonhos fecundos,
Que são sedutoras viagens intercontinentais,
Ou intergalácticas, intermináveis,
E que desarticulam o tempo que não existe.
Pouco a pouco, com a chegada da manhã,
Ocasionalmente, a cama, a noite, os pensamentos,
Os sonhos, as viagens… Colidem com a vida
E de tudo fica um pouco…




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