mas devo ser eu que emito cores e temperaturas confusas
assim como gostos e odores despropositados e herméticos
que entendo e vejo como descomplicados e descodificados
profusamente ilustrados sob várias configurações e emoções
pois não aparentas entender este aperto de chão e de céu
que me traga a solidão onde gero, que me recria e
sustenta
e a amalgamas com a solidão de quem se separa e aliena
num espaço e tempo integralmente equivalentes e difusos
não são só palavras, ou propósitos, ou circunstâncias
as portas sempre fechadas nos espelhos intervertidos
talvez devesse parar de escrever, mesmo que no ar
e deixar de falar de coisas de relógios e de âmagos
há muito tempo que não me abandono, com medo
de regressar e não encontrar o meu corpo desocupado
Uma mistura de cores odores temperaturas circunstâncias abandonos e sobretudo de emoções e eis aqui o efeito que queres dar ao coração de quem lê; empolgante único e eficaz,
ResponderEliminarpreenche e inspira.
_ a palavra com seu poder mágico de aproximar
bela foto _ obrigada e Parabéns.
fica o abraço
Estou fascinada! Arrepiada!
ResponderEliminarBjks
achei a foto muito inovadora.
ResponderEliminaro poema como sempre, muito bom com todos os ingredientes necessários.
deixar de escrever?! Nunca!
liberta todo esse talento em forma de cores e sabores que só os Poetas entendem.
boa semana.
beijo
:)
Que fotografía impresionante y que hermoso texto, invade el alma con mil sensaciones!
ResponderEliminarEspectacular post!
Te deseo un excelente noche Henrique, besos!!