há uma nostalgia repleta de abruptas recordações
sobre um tempo recente e um destino antigo
com o mar sob o horizonte e logo acima o céu matizado
eu estou em todo o lado e em lugar nenhum
apenas sentado num tempo presente
tão presente que me esqueço de quem eu era
e o céu sonha um gesto de tempo infinito
onde consigo caminhar sobre o oceano
e conquistar o desapontamento da minha insulação
rememoro perfeitamente
como te foste, sol, de rosto inteiramente molhado
e eu de rosto inteiro e lívido
toco o mar, o mar o horizonte e este o céu
quando o céu toca no ponto determinável do finito
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