encontrei um adágio
de penas no lugar das palavras
com que construí
uma ponte para unir as margens
da página. encontrei
o mar, junto ao molhe, como
se ele fosse sereno confidente e conselheiro
ponderado. falei-lhe das minhas vagas de mais
de quarenta metros; da falta de peças neste puzzle,
peças que havemos de inventar na duna que procura
um indício de solução no espaço, porque lhe falta
a areia, levada pelo mar, pelo vento e pela ausência
de cuidado. a areia
que iria dar uma conferência acerca
da liberdade e do
vazio de tudo e acerca das nuvens.
e lá estavam elas,
as nuvens, para ocultar a linha
do horizonte e evitei
falar de amor nessa página
receosa, porque a minha
embarcação é uma jangada.
Que las nubes no logren opacar el brillo del corazón.
ResponderEliminarPreciosas letras y preciosa fotografía!
Te deseo un hermoso día, besos!!!