na construção colossal do quotidiano
a razão à distância de uma margem
a acção desenvolvida ou restringida
os afectos que tonificam e nutrem a energia
as mãos que colhem e moldam a névoa
o espaço que pressiona e enruga o caminho
o formigueiro de audácia oculta da multidão
a cidade que se ergue cansada nas pontes
o sujeito elíptico da oração linguística
o verbo que faz promessas exequíveis
os predicados à-vontade e patentes no espaço
os opostos e o reciprocamente que se cultiva
entre tantas circunstâncias e doutrinas
aguardam resignadamente o fim do poema
como quem aguarda o termo da desilusão
a resignação não é boa, e quem diz que o terminus é a desilusão?!.
ResponderEliminarpode ser tanta coisa!
a foto é muito bela.
o poema está impregnado de uma melancolia doída.
um beijo
:)