deixo o
quarto minguante no céu
e quase
todas as traças na rua
que dançam
sobre as palavras mais pesadas
no meu rosto
a história do dia continua
a cidade fica
na música do sorriso dos olhos
esta é a
noite cerrada que liberto
quando
todas as sombras forem uma só
como uma
estrada direita e densa
deixo os fantasmas
soltos com as nuvens
e abrigo as
estrelas que me acompanhem
Até apetece ir viver para Aveiro! :)
ResponderEliminaras palavras encerram o dia e as estrelas ficam com mais luz e conforto.
ResponderEliminara foto está muito boa!
:)
E a Fénix renasce das cinzas, ou inicia o processo. Leio o poema no contexto de sequência (a etiqueta "série urbe" e o título numerado aponta-me esse sentido). Há uma mudança de registo, uma resolução de mudança. Um bom poema, a dar consistência a tua escrita.
ResponderEliminarUma belíssima fotografia, com a ria serena, um autêntico espelho.
Bom fim de semana!
Bjks