quarta-feira, 18 de junho de 2014

urbe XLIII




fim por fim o fim-de-tarde renasce na porta 
de entrada e com ele chegam os pirilampos 
como memórias alegres que se prolongam 
pela rua como quem oferece sorrisos ainda 
frescos e impregnados de primaveras vivas 
enquanto me dispo da cidade e reconheço 
a vida que corre pelos canais e nas calçadas 
fecho os olhos e ainda consigo ver o céu azul 
o mar sem ondas em duas linhas tranquilas 
a do horizonte possível e a da costa acessível 




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