existem dias em que perdemos a identidade
e somos simplesmente substantivos comuns
unicamente pessoas e meramente árvores
nesses dias perdemos as horas e a viabilidade
talvez até a perspectiva e a ingenuidade
desabam as subtilezas que espargimos na pele
e ainda assim é possível conceber sorrisos
e espalhá-los pela cidade em vários destinos
em gestos que contornam os sentidos pejorativos
disseminados pelas calçadas que são exoneradas
Gosto da foto e do poema, dois caminhos/calçadas, e esta é a parte importante, e inicial e final, do comentário.
ResponderEliminarAs cidades carregam muito dessa generalidade, padronização, onde nos podemos perder ou diluir. Consigo extrair tantos sentidos dos teus poemas que fico para aqui a divagar. E a repetir-me nos comentários!!... :)
De facto, gosto da tua escrita!
Bjks