quinta-feira, 12 de junho de 2014

urbe XXXVII




enquanto fico a falar sozinho à janela 
sem eternidade descobre-me a cidade 
agito e estendo a poesia molhada de onde 
escorrem as mesmas palavras sem destino 
diáfanas que completam o chão das ruas 
esparsas e deixam tantos espaços vazios 
em abraços onde não há mais nada a fazer 



2 comentários:

  1. "em abraços onde não há mais nada a fazer "...

    Abraços em vão...

    Lugar bonito da foto...

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  2. à descoberta da cidade, e de um abraço que talvez não seja em vão.
    a foto é lindíssima.
    um beijo

    :)

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