quando a tua imagem atravessa
o céu, o mar, os ventos, as letras,
as pedras, as cores, os cheiros,
a temperatura, os sons, a luz,
as dimensões, o tempo, a sombra…
e bruxuleia, em mim, na consciência
de confusos sentimentos, anuncia-se
a repentina fractura do meu débil
ponto de contacto com o mundo.
e, tão instantânea, mas prevista,
surge ela, a sequiosa e faminta poesia.
[palavras relacionadas]
Ai, a poesia!... :)
ResponderEliminarFantástico!
Adorei esse nascer faminto de poesia...
ResponderEliminarE adorei a imagem! Que está linda!!!! Eu talvez lhe tivesse feito um cortezinho à direita... aquele arbustozito no alto é um bocadinho distractivo... e teria eliminado simultaneamente os barquitos cortados à direita... de resto está linda!!! Com uma iluminação de final de dia, absolutamente fascinante... e com todos os elementos, dispostos de uma forma muito harmoniosa na imagem...
Bjs
Ana