agora és um natural sentado
ao sol. procuras
os fundamentos
da razão de um portugal mais
profundo, ou o fundo formal
do superficial, e cais num enredo
político de percursos nebulosos.
rodas o pesar, como quem procura
a sorte, sobre o tampo da mesa.
atravessas as teias do passado
e regressas: o tempo baralhou
as pistas. questionas-te sobre
o que será a, se ainda há, justiça.
já não esperas pelo monarca
num nevoeiro matinal de pó.
imaginas as horas a adolescer,
todas as fractais das saídas
e foges aos engenhos de odiar
o homem. tu já amaste alguém.
[palavras relacionadas]
Mudam-se os tempos... para por vezes, tudo continuar na mesma... neste nosso Portugal...
ResponderEliminarNada mais natural, neste país, mesmo... onde continuamos à espera que o rei volte das brumas, para nos resgatar...
Mais um post excelente, por aqui!
E amanhã... pela fresquinha da noite... virei espreitar mais alguns posts, por aqui...
Beijos
Ana