domingo, 7 de fevereiro de 2016

instante


aveiro | portugal


ainda que não nos esqueça, e lembro, aprendo a dizer adeus. 
adeus incríveis e eternas coisas extraordinárias que reinvento; 
adeus credos omnipresentes de astral aurífico e argentário; 
adeus ao adeus invisível e ubíquo da inclinação dos deuses. 
depois do adeus: germino, no murmúrio de um pássaro subtil. 

os meus sonhos, como eu, mesmo os mais irreverentes, 
não guardam ressentimentos de palavras ou promessas. 
eu venho do infinito. eu vou no vento e, depois, na luz. 
por umas horas, que sejam, eu vou mais alto e mais além 
que as advertências. e na descida, colho a magia da melodia. 



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1 comentário:

  1. Pois hoje vim por aqui... com mais algum tempo, do que só um instante, para ver o que andei a perder, por aqui, nos últimos dias...
    Mais um poema dos teus, fantástico... a segunda parte, do mesmo... excepcional! Adorei!
    E a foto super interessante, na versão a P/B, repleta de focus de interesse...
    Tens de pensar em publicar estas coisas... ou se calhar, até já publicas, e eu distraída, como sou, ainda nem dei por nada... :-P
    Beijos! Boa semana!
    Ana

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