recordo-me do dia em que pintei
a noite de verde e nela as duas
luas do teu peito; a precisa linha
do nosso horizonte ignescente
e em advertência comburente;
a pura confiança dos vegetais
e árvores carregadas de frutos;
os nossos sentidos em meteoros
a percorrer o céu como flechas.
eu estava de asas derrubadas,
ansioso pelo fim da procissão.
[palavras relacionadas]
É mais um poema, que é um poema maravilhoso! :)
ResponderEliminarBjks
Adorei o poema... com esse delicioso desejo de fim de processão... para inicio de festa...
ResponderEliminarE a imagem... perfeita! E bem a propósito... para um começo de festa...
Bjs
Ana