são os silêncios que nos procuram o abraço
e se assustam ao mais pequeno suspiro,
ou ao ouvirem os pingos que se adivinham,
e fogem ao mais ligeiro crepitar da lareira,
encaram-nos com um rosto sem olhos.
crescem como uma névoa, ténue, quase
sempre gentil, enquanto nos revolvem
os sentimentos e as memórias, como se
nos procurassem, ou produzissem, um
sentido para a vida, nas entrelinhas
de um acordo tácito com a solidão.
[palavras relacionadas]
Há silêncios assim, tão poéticos.
ResponderEliminarBjks
:)