falam-me, com a sua própria música, 
de amigos mortais, de desfechos 
imprevisíveis e de primeiras desilusões, 
que nunca nos preparam para segundas; 
das fachadas dos mundos dos outros, 
de estados de graça que ganham balanço 
rumo ao abismo de sentenças alheias 
e de enganos que nos emergem da dor 
de onde pensávamos imergir fatalmente. 
por vezes perguntam-me quem eu sou, 
de quem eu gosto, ou se deixo de gostar. 
pressinto-lhes o risinho aberto e hipócrita, 
mas eu sei que não o fazem por mal. 
mesmo quando me entram furtivamente 
pela memória para entrarem secretamente 
no poema que tu escreves melhor do que eu. 
 [palavras relacionadas]
imaginação ou certos desencantos do quotidiano.
ResponderEliminarbela foto
:)
O que seria de nós sem os nossos fantasmas?...
ResponderEliminarOs porta vozes das nossas desilusões, medos e inseguranças... sem eles... nunca teríamos sequer nascido...
Talvez não sejam produto da imaginação... mas da condição de cada um... influenciando a intromissão destes, na nossa vida...
Um texto poético, que gostei muito... acompanhado de mais uma excelente imagem, bem a propósito...
Bjs
Ana