Nunca ninguém vai
saber
O que se quis dizer
Mas deixará o sabor
Do desconforto
À tona
Debaixo de um ardor
Peso morto
À procura de dona.
Entenderás pelo teu
apetite
Que já não há quem
acredite
Em verdade
Nos enredos voláteis
Nos enredos voláteis
À porta
De uma paixão de
igualdade
Nos braços retrácteis
E na necessidade que
exorta.
Um dia
Sem euforia
A caminho da medicina
Acordei em paridade
binária
Segui o curso tortuoso
Que ruma à colina
Dedicado na
necessidade primária
No arranjo do
virtuoso.
Vem de longe e de
perto
Do exacto e do incerto
Ninguém saberá
Hora breve
O rumo do pensamento
Segrega um «Até lá…»
Que seja de neve
E transfere o
firmamento.
Bendita a pessoa que assim faz poesia. E bendita eu que tenho o prazer de te ler. Beijinho.
ResponderEliminarNão gosto do sabor amargo na boca, não gosto do que fica por dizer. E dificilmente sigo em paz quando as palavras ficam entaladas na garganta.
ResponderEliminarUm dia, um dia já não se terá nada a dizer mas... até lá!
Noctívaga:
ResponderEliminarBenditos nós que partilhamos, o prazer é mútuo!
Sol:
ResponderEliminarCompreendo-te!