Ah!
Como sou coisa pouca e pequeno
E mais
me encolho e minguo, sem conjunção,
Em
constante retrocesso e minoração.
Não
sou o elementar Poeta, ameno!
Sou um
coto sob o combro da subtracção.
Como
eu cresço na solidão, sereno!
Sem
manelo, apenas ar, na minha mão;
Com
abundância de sonhos, que condeno.
Como o
tempo, fogem de mim, savelha!
Sou
grande na joeira que me espelha,
Fora
dessa nata, grupo de poejo.
Tão-só
figurarei uma rude telha;
Tão-só
postulo por um simples desejo:
Não
perder a razão, que nunca me dão ou vejo!
01 de Julho de 2009.
Acho sempre que me falta "um bocadinho assim" para compreender os poetas. Como se falasse certos dias uma linguagem superior à minha.
ResponderEliminarMas eu chego lá, sou persistente :D
:D
ResponderEliminarTu vês e compreendes. A poesia deixa em todos uma impressão e uma interpretação que poderá não ser igual, coincidente, e que vai desde a repulsa à adoração, com passagem pela confusão (por vezes e entre outros). Não é uma "linguagem matemática", no sentido científico, nem tão pouco "hermética", no sentido do obscuro ou do arcano, muito menos no sentido da delimitação, mas pode ser “críptica” e crítica. Nela encontras afectos. Mas há poesia e poesia e eu tenho a consciência de que tenho o gosto mas falta-me o engenho e a grife.
Falta-te nada!! Ou falta-te... falta-te valorizares-te de acordo com as tuas aptidões para a escrita e/ou poesia.
ResponderEliminar:D
Olá amigo perdoa-me só agora vir aqui estou sem net no meu pc, só tive de manhã e tenho de me valer da banda larga, como andei entretida a cozinhar também... Mesmo assim terei que ter cuidado para não a gastar tudo num ápice:) Amigo quero que saibas que leio e fico maravilhada, na expectativa de mais, sempre mais das tuas palavras.O que me fica de cada uma a sério é um bocadinho se sonho. Um beijinho muito grande. Um abraço apertado.
ResponderEliminarComo te entendo, Noctívaga!
ResponderEliminarBeijinho
P.S.:
Espero que o teu Natal tenha sido excelente.