Acena, como um pierrô
decrépito,
Para a inconsistência
da vida,
Que passa no passeio
em frente,
E esta retribui com um
esgar estrépito.
Assevero que se me
abriu uma ferida.
Passa a palavra e
segue rente.
Não vi poesia, nem
rimas.
Vi a aversão,
envaidecida,
Montada em socas de
prosas;
Engrandecida por
enzimas,
Uma massa ácida, dita
cinzenta, embevecida;
Rodeada por ladainhas
dengosas.
Era um simples
cumprimento,
Transcorrido enquanto
canta o cuco,
Escondido na ramagem
dos pinheiros,
Demasiadamente longe
do discernimento,
E durante a queda de
um citrino sem suco.
Entrementes, rodeiam
os herdeiros.
O traje, a trejeito,
de umas falas mansas,
Ganhou o lugar do
discurso bravio.
Se não se renovar, meu
mundo, o amor não é eterno!
De igual modo, o ódio
pode ser extinto em lembranças,
Amenas, se despir o
fato, facto, apertado e esguio
Do rigor imposto,
acatado e alterno.
Segue, imita e cursa,
numa fantástica pirueta,
Com uma decidida
opinião marafona e interpolada.
O arlequim hipotético continua
com o olhar tocante,
Mas deixa de lado, e
esquece, o som da trombeta.
Não sabe de onde vem a
genuína gargalhada,
Sabe frui-la como
parte sua e imperante.
Em tom de brincadeira:
ResponderEliminar-Deixai-a ir senhor!
Agora a sério, estranha-se a atitude, mas depois entranha-se.
És mais que isso, não deixes que tão pouco te tire o sono.
Mais do que fazer-me sorrir, fizeste-me rir com a brincadeira.
ResponderEliminarUm beijo e um abraço enormes!
:)
ResponderEliminarEntão valeu a pena.