Trivialidades.
Presente, ouço sem grande ponderação.
Diligencio
alguns reparos que se diluem na atmosfera casual;
Uns
acenos e umas mesuras, espontâneos, para manter o ritual.
São
citações de ocasião.
Não
responde à questão e não era isso que eu queria.
Foi
breve, contudo, o desvio ornamento e hesitante,
Para
bem da minha perseverança escassa e errante.
Emissão
sem sintonia.
Já a
quina esboroada assume e exibe o seu defeito reparável
(Notório
e com solução). Ninguém sabe quem foi o autor;
Ninguém
se acusa e a obra não denuncia, sequer, a sua dor.
Parece
amável.
Não
carrego queixumes ou lamentações empacotadas.
Forço
o esboço de um projecto de felicidade, trabalhosa,
Que,
da aparência para a ilusão, se torna ainda mais assombrosa.
Expectativas
apontadas.
Mas
não lhe tomo o gosto antes do tempo. Sereno,
Enquanto
observo as formigas que invadem, apressadas,
A
divisão cheia de mim e engulo o ar das palavras trocadas
No
bocejo terreno.
Não
desejo derrubar tanta azáfama dedicada e disciplinada;
Tenho
a certeza de que, amanhã, não voltarão ao vazio.
Em
fé, são as convicções que harmonizo e providencio
E que
provêm do nada.
O
suspiro, que fugiu do peito e que caiu na ria, desapareceu.
A sua
ausência, notada, não é mais uma questão de vida;
É,
sem dúvida, a dívida que ganhou força na sentença deferida
E que
a precedeu.
Pergunto-me
seriamente, a um canto, empobrecido:
«Quanto
valerá um sorriso estampado na tua cara?»
Singular,
pensando em mim na terceira pessoa, repara,
Tão
isolado e distraído.
Hoje
vou falar com Deus. E se ele não me falar?!
O
pavor não é um amargo agradável.
Admirável.
São tantas as intrepretações que conseguia dar a este post que nem sei qual delas expressar ;) sol.
ResponderEliminarDeixas-me sem palavras. Mais um poema que não se esquece. Um beijinho bom feriado. Espero que não estejas aborrecido comigo.
ResponderEliminarJá agora: Só se quiseres por curiosidade não mais, claro...
ResponderEliminarhttp://napenumbra.blogs.sapo.pt
http://aoocaso.blogs.sapo.pt
Beijo
Sol:
ResponderEliminar;)
Noctívaga:
ResponderEliminarAcredita que não estou aborrecido contigo.
Obrigado, pela visita, pelo comentário e pela atenção!
Vou ver!
Venho agradecer de novo toda a tua amizade e presença. O carinho de cada comentário. Obrigado. Além de admiração sinto a pessoa magnífica que és. Companheiro e disponível para ajudar. Um exemplo a seguir de ponderação e saber estar. Entender e acolher. Um bom amigo. Só posso estar feliz de te conhecer e agradeço a uma outra amiga querida através de quem te conheci. A ambos a minha gratidão. Tudo de bom. Sempre e em cada dia.
ResponderEliminarUm grande abraço e um beijinho com carinho para ti
Depois se um Sol que se eclipsou, encontro aqui a vida em poesia/prosa de quem sempre acreditou nas palavras e um pouco menos nas pessoas. Leitura minha.
ResponderEliminarAbraço Tugazzar
Obrigado, Noctívaga!
ResponderEliminarBem-haja!
Olá, António!
ResponderEliminarUma leitura acertada, revejo-me nela. Guardo, principalmente, "quem sempre acreditou nas palavras e um pouco menos nas pessoas", cada vez menos. [Há excepções!]. Não o conseguia ver desta forma lúcida e precisa.
Um grande abraço!
Henrique