Enquanto aguardo, enquanto seco,
Descarrego a pressa, descarrego o atraso.
Sinto-me agradavelmente calmo e em paz.
Não há nervosismo nesta espera e peco,
Baixo a guarda e o perigo está lançado sem acaso.
Por um momento sou só eu e sou capaz.
É tão bom sentir a leveza da despreocupação
E, simplesmente, a inocência na razão,
Na alma.
Conto com os meus dois ombros, firmes, disponíveis.
Esta reunião a sós, com todos aqueles que eu sou,
Com esta serenidade de elevação, enche-me de alegria.
Venha daí o mundo de inquietação e de suspeitas
sensíveis;
Venha daí o trabalho árduo em dúvidas que não dou;
Venha daí o tumulto e dívidas que provocam alergia.
É tão bom sentir a plenitude da paz da consciência
E, de igual modo, reconhecer que regenero a paciência,
Em verdade.
16 de Novembro de 2009.
É tão bom sentirmos que estamos em paz, depois de entendermos que podemos ser fortes para arcar com tanta adversidade na vida. Perceber na firmeza dos ombros no encontro com os nossos eu, como somos capazes de tudo e tanto afinal. Um grande beijinho amigo muito obrigada por mais este belo poema e pela oportunidade de ler-te. Uma noite descansada.Tudo a correr muito bem com todos. Feliz Natal
ResponderEliminarAcima de tudo, pensamento positivo!
ResponderEliminarSem palavras... Obrigado, amiga!
Um muito feliz Natal para ti.
E nada melhor poderia eu desejar-te este Natal que a contnuação dessa paz interior.
ResponderEliminarSabermos quem somos, quantos somos dentro de nós mesmos e ainda assim sorrir para a vida!
Pensamento positivo sempre.
É isso. Pensamento positivo e um sorriso.
ResponderEliminar;)