quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Um beijo, apenas!


E eu quero ser a Terra, firme e quieta,
Sem estremecer ao ver-te, por afecto ou receio!
Não quero ser a Pedra que te atinge em cheio;
Nem a Coisa que não pensa, não sente, não se inquieta.

E eu, também, quero ser o Sol, e, por mim, a Lua, completa!
Uma Luz presente, todo o dia, sem freio!
Agora pára, escuta, olha e deixa a perífrase de permeio.
Para quê querer ser a bala, o dardo, ou a seta?

Assim, quererias, por certo, pisar a repisar a Terra;
Compactar-me até me transformar em Pedra dura;
Eclipsar-me, mas seria eu o centro dessa loucura.

Sem lágrimas, o Sol, entre outros, queima e encerra;
A Terra abafa, mas eu não sou gente de guerra
Ou de ódio, amor! Quero um beijo, com ternura!


5 comentários:

  1. E beijo terá cavalheiro! Como adoro ler-te Henrique que lindo poema. Amigo espero que me deixes continuar a ler-te (sei que nem preciso dizer isto) e "passear" por aqui neste belo jardim onde semeias letras e elas crescem belas e encantam ao redor. Obrigado pelo teu carinho de sempre e por me visitares com tanta amizade e simpatia e me dares força. Vou descansar um pouco, nado exausta, preciso organizar-me não é um adeus será assim mo permitas um até breve nunca interrompido porque virei ler-te. Beijoca doce.

    ResponderEliminar
  2. Pois, não nado... Ando!!! Mas se calhar se nadasse fazia melhor, pelo menos ficava elegante :) Desculpa os erros... Beijinho

    ResponderEliminar
  3. Não deixo um beijo apenas, deixo um beijo com ternura .

    O sol nem sempre queima e encerra, por vezes aquece a pele, e deixa beijos destes :D

    ResponderEliminar

Obrigado, pelo seu comentário!