estender a mão e agarrar o tempo,
enquanto se inala demoradamente,
na epifania de um suspiro profundo:
a inocência de habitar o abraço 
de braços que temos por prodigiosos.
poderia fundir-nos um único abraço
e levar-nos para bem longe
do derrocar das ondas acasteladas
e da aragem que mordisca o rosto,
e da aragem que mordisca o rosto,
em vez de ficarmos, como castelos
de areia, na praia onde se faz tarde.
na linguagem de um único abraço
único, cresce-se por dentro, num 
outro sentido. há uma compressão 
agradável, convergente, que ocupa 
o espaço onde a solidão se intromete.
 [palavras relacionadas]
Gostei deste poema, em jeito de abraço por dentro... e a imagem está espectacular!
ResponderEliminarGostei destes contrastes bem fortes e definidos!
Mais um post excelente... resultante desta agradável junção de imagem e palavras...
Bjs
Ana