regresso do filme a preto e branco do dia
para a noite, no meu diário tatuado de azul.
abro-o com cuidado, como se, por um gesto
insensato, as palavras se pudessem assustar,
magoar, deformar, fugir, perder o sentido…
ou outra qualquer possível contrariedade;
ou com receio de não as encontrar por ali;
ou de encontrar outras, que não as minhas.
nem sempre é assim, mas é, muitas vezes,
desta forma, com esta habilidade e calma,
que surpreendo o amor a falar sozinho.
[palavras relacionadas]
De alguma forma, os poetas sempre encontram as palavras certas... que nunca os deixam a falar sozinhos...
ResponderEliminarAmar é único... mas nunca é uno... é algo mais abrangente... para lá de nós mesmos...
Tal como o amor à poesia...
Quem escreve por, e com amor, nunca está verdadeiramente só...
Bjs
Ana