surjo numa inconfessável clareza verde
que distancia a dilatação da incerteza.
eu estou despido num quarto despido.
há um espaço na página do meu corpo
que espera silenciosamente por ti.
derrama-lhe as palavras analógicas
e o teu nome no seu lugar faminto,
de fogo em fogo, de fluido em fluido,
num anúncio abundante de carícias
escandalosamente poéticas e cândidas.
os dois, num único volume dinâmico,
frases em extensão eloquente e vivaz.
o nosso fado é sermos o todo do amor
na liberdade do léxico dos afectos.
[palavras relacionadas]
Bom dia, Henrique!
ResponderEliminarVim voando lá da Ana, que citou seu blog pelo Prêmio Dardos.
Belíssima foto e poemas. Gosto de voar nos blogs de poesias, acho incrível como vcs conseguem colocar em palavras tantos sentimentos e sensações.
Abraços esmagadores.
Adorei esse "todo do amor"... fabulosamente verbalizado... e concretizado na tua imagem... onde uma pequena flor... praticamente adquiriu o tamanho de um sol, que ilumina um universo...
ResponderEliminarNo fundo... é essa mesmo a definição de amor... um sol, que ilumina universos...
Pois o que dizer?... Que fizeste uma pesquisa fantástica!... E mais um post absolutamente admirável, Henrique!...
Beijos
Ana