arrojamo-nos a determinar as suas superfícies,
os olhos acariciam as palavras,
os sentimentos
e os sentidos esvoaçam por um
novo desenlace.
surgem caminhos e evidências de
luz nos versos
que dão vida às músicas de uma viagem
iniciada;
a velha arquitectura vacila nas ondas
trepidantes
das sílabas que germinam nos sinais
fascinantes.
deslizam imagens imaginárias na sua atmosfera,
no turbilhão do seu fogo virtual, por vezes solar,
ou na mansidão assombrosa das suas sombras,
por vezes lunares, e, por vezes, ele, o poema,
serve-nos, sem nunca ser verdadeiramente
nosso.
[palavras relacionadas]
o poema é, e será sempre do Poeta, mas, a partir da altura em que ele é publicado, será também de todos os leitores.
ResponderEliminarbelo o poema!
beijo
:)
E é ele o poema... o instrumento... através do qual os seus autores, partilham o que de mais profundo descobrem do mundo... e de si mesmos...
ResponderEliminarE descreveste-o em forma... e função... de uma forma extraordinária!...
Mais um belíssimo trabalho, Henrique! E com uma acertada escolha de imagem... sente-se o poema... a apontar-nos o mundo!... E no fundo... a dar-nos o mundo...
Beijos
Ana